terça-feira, 3 de dezembro de 2013


A arte de julgar




Confesso que me divirto horrores com o Facebook, redes sociais e qualquer rodinha de conversa fiada. Mas, também fico assustada com o poder 'divino' - descarado - que a maioria das pessoas se auto-presenteiam. 

Claro, que o que vale é 'falar' o quanto é humano. Seja em fotos de animais, para adoção, frases de efeitos, dizendo que ama os animais - e quanto mais fotos de animais arregaçados melhor, demonstra que seu 'coração' é bom. Porque, afinal, se não gosta de animal, bom sujeito não é. Quem fez essa 'adaptação, mesmo???? Tanto faz, porque o que importa é mostrar que no mínimo somos bons seres humanos, e defendemos causas importantes. Falando em causa uma, em particular, me chamou a atenção... Nem tanto pelo texto em si, mas pelos comentários sobre o mesmo.

A revista especializada sobre criança, educação, comida e etc, para os pequenos. E, uma jornalista, decidiu falar sobre a amamentação. Na verdade, ela escreveu como se fosse um bebê  'falando'. Para encurtar a história, o bebê chorava e 'dizia' que todos achavam que ele estava com cólicas, mas no fundo, ele estava com fome, pois sua mãe tinha pouco leite. E, o bebê ainda 'falava' que tinha uma 'coisa' que chamava leite em pó e que resolveria o 'problema'. Pronto, iniciava-se uma 'Guerra Materna' sobre o tal texto. O mais variados julgamentos sobre o tal artigo. Portadoras de vozes falando o que achavam e quase colocando a coitada da jornalista em uma fogueira em praça pública. Oh, God!!!! Uma coisa que me chamou a atenção é que a maioria não tinha o mínimo de discernimento para interpretar o texto - comentários mostravam isso. Confesso, que li e reli o artigo. Não, não acho que ela escreveu nada demais. Talvez, devesse levar em consideração que somos um país que a maioria não sabe ler e muito menos interpretar texto. E, claro, estava pisando em terreno perigoso. Mas, vamos lá... 

Somos, mães, bombardeadas com propagandas, campanhas sobre amamentação. Umas, tem leites e outras não - desculpe as que acham que todas tem, mas isso é muito comprovado em muitas casas onde o bebê chora de dia e de noite de fome - e a balança comprova isso, muito mais que qualquer pesquisa. Pergunta para uma mãe, que no desespero, chorava junto. Mas, voltando, é praticamente incutido em nossa cabeça que o contato com bebê na hora da amamentação é único, que seremos plenas nesse momento, que emagrece e etc... Sinceramente, acho que ela quis dizer: "Se não deu, não teve leite suficiente, o bebê ficou internado e secou seu leite, não se culpe... tem o leite em pó". E, na boa, que bom que tem. Quantas crianças morreriam se não tivesse. Simples assim. Aliás, opiniões mudam, o tempo todo. Lembro, que quando estava grávida, e minha sogra mostrou a carteirinha que davam no hospital - aliás o melhor de São Paulo, ou seja os melhores 'conselhos' -  há 35 anos quando a mãe ia para a casa com o seu 'pacotinho da alegria'. Orientações de como lidar com o bebê nos primeiros dias... Entre elas, uma me chamou a atenção, para dar o peito e entre as mamadas: Cházinho e água. Hahaha, hoje já mudou: só peito. E,  para alguma: "D'us me livre", dar outra coisa. Como será amanhã? Na boa? A tecnologia está a nosso favor, e a inteligência deve acompanha-lá, ou deveria... Infelizmente, a inteligência, apesar da minha esperança, não está acompanhando. Pelo contrário, está a passos de tartaruga. Mas, tem uma coisa que anda em velocidade de um jato: O Julgar. Como é fácil 'meter o pau', julgar, fofocar - de forma maldosa - sobre qual quer que seja a pessoa. Sim, temos opiniões diferentes, Graças a D'us. Mas, meter o dedo na cara do outro, como se fosse D'us, é tão perigoso quanto jogar 'algo' no ventilador e esperar que vamos sair limpinhos. Julgar, fofocar, me faz lembrar de uma história bíblica onde Míriam foi falar - claro, que não era bem, neste caso -, da vida de seu irmão Moisés. Na mesma hora ela ficou com lepra. Sim, foi castigo divino. E, hoje??? Acho que não mudou muito, mas a cegueira aumentou. Afinal, quantos leprosos de alma conhecemos? Pessoas amarguradas, com famílias destruídas e com doenças emocionais e espirituais. Sejamos sábios. Que a lepra não tenha espaço em nossas vidas. 


segunda-feira, 18 de março de 2013


Na vida precisamos ser flexíveis. 
Quando um bebê se desenvolve no ventre da mãe, ao final da gestação - mesmo apertado - o feto consegue colocar os pezinhos na cara. 
Super fofo de ser visto no ultrasson... 
Mas aí nascemos e ao longo da vida vamos perdendo essa flexibilidade.
Não só corporal mas também na forma de encarar a vida.
Sim, vamos ficando rígidos - até demais.
Enchemos o peito e falamos: "Eu sou assim e acabou!!!", "Se me quiser, tem que ser assim...".
Veneramos as mulheres que são firmes em suas opiniões e ditam moda com um comportamento de general - irredutível. Tolas!!! Mulheres - mais que os homens - nasceram com o dom para serem flexíveis.
Sim, isso é um presente.
Devemos usá-lo.
Qual o problema em mudar de opinião? Que delícia permitir-se experimentar coisas que até então achávamos 'não adequado': "Esse cara é demais para mim", "Jamais usaria um cabelo loiro assim", e descobri que tudo isso estava reservado para você. E, mais, deu certo!!! Por isso 'alongue-se', seja flexível. Desprenda-se de 'roupas' que não servem mais para você. Seja feliz. Esteja na sua essência. Descubra a sua flexibilidade tanto física quanto comportamental.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Qual o tamanho da sua autoestima?




Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? Perguntou a madrasta malvada. 
E, o que o espelho mostrou? A 'xôxa' da Branca de Neve. 

E por que??? Porque a autoestima da madrasta deveria estar 'lá no pé'. 

Não, ela não era e nem se sentia poderosa. Porque se fosse nunca perguntaria isso a um espelho... A estória seria totalmente diferente, pelo menos na versão Despirocada.
Ai vai ela.

A madrasta entra no quarto toda poderosa, olha para o espelho mas, ao invés de perguntar algo, abre um largo sorriso e diz: "Que espetáculo, olha que pele maravilhosa. E essa cintura, esses lábios carnudos, essas pernas grossas, esses cabelos brilhantes e sedosos."

E se o espelho ousasse insulta lá dizendo: "Você está gorda".
A, agora, madrasta poderosa subiria nas tamancas e falaria: "Espelho ridículo, estou acima de qualquer padrão de beleza, não preciso me preocupar com gordura, banha... um kilo ou dois não alteram em nada minha vida. Tudo em mim vira no mínimo excesso de gostosura. Sinto-me bela, linda e não preciso de opinião de ninguém para me sentir assim..."


O tamanho da nossa autoestima é o que determina o reflexo do nosso espelho. Mate a madrasta sem autoestima que existe dentro de você e aprenda a amar a si mesma.
Sinta-se poderosa.
Só você pode descobrir esse poder.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Os meus Cinquenta Tons...


Férias perfeitas... Internet ruim e tempo para ler. Um mês e sete livros lidos. Que delícia. Livros que comprei e os que ganhei.. Entre eles a famosa trilogia dos Cinquenta Tons. 

Confesso que estava curiosa, mas quando lia em alguma revista sobre o assunto minha vontade declinava, sumia... Como ganhei resolvi começar. Afinal, por que as mulheres estavam enlouquecidas pelos livros? Milhares de exemplares vendidos, bafafá no mundo inteiro , etc e tal. A autora, uma produtora de TV que escreveu os livros em meses  - acho que três - porque gostava do Crepúsculo...

Enfim comecei... Por cima a sinopse é mais ou menos assim... Uma jovem vai fazer uma entrevista para o jornal da Faculdade, no lugar da amiga, já que essa está gripada, de cama... A mocinha Anastacia entrevista Christian Grey e o cara super poderoso, riquíssimo 'dono do mundo' se apaixona por ela... Mas, por motivos do passado, que só será desvendado a partir do terceiro livro, não se envolve emocionalmente com ninguém então lhe oferece um contrato para poderem ter uma 'relação'. Aqui começa a minha aventura nessa leitura... Quando li o contrato tive um acesso de riso. O tal do Christian Grey gosta de relações sadomasoquistas onde ele é o dominador. Mas, o tal contrato detalha o que pode e o que não pode, entre 'modalidades' sexuais, brinquedos, chicotes e 'dá-le' vara. Mais risos da minha parte. Alguns dilemas: a menina virgem - assunto rapidamente resolvido por Grey, com o  'sexo baunilha', isso quer dizer sexo normal, sem amarrações, vendas e etc, pressões para a menina assinar o tal contrato, mas a essa altura já é tarde, todos estão envolvidos. Inicialmente ela tenta ser quem ela não é - a submissa -  mas quando o 'bicho pega' e na primeira surra para valer ela manda ele para um lugar bem específico. Ele??? Fica perdido, ou seja, saí da sua zona de conforto e tem que, ou começa a superar o seus tão temidos fantasmas do passado. E ai tudo se desenrola... Confesso que perguntava por que as mulheres se 'apaixonaram' pela história. Que história? Já que páginas e páginas são de cenas de sexo, que na verdade se tornam um saco, tamanha detalhação de: amarra, venda os olhos, chicote na bunda, vara, bolas prateadas para dar tesão - aquilo deve pesar pra caramba, mais chicote, trepa, trepa, trepa... Uau, quem tem esse fôlego todo? O que Christian Grey toma? Garrafada do Norte?  Ovo de codorna com ostra? No fundo se torna cansativo... Cenas que faria até Samantha Jones de Sex and The City se cansar. Mas ainda não havia resposta para minha pergunta. Será o sexo que chamou a atenção das mulheres? Pode até ser que elas tivessem respondido que sim, para algumas repórteres de revistas. Mas, na boa, duvido. Qualquer mulher, hoje em dia, pediria uma 'rapidinha', tamanho pé no saco que se torna a relação sexual com CG.  Pode ser excitante da primeira vez mas, a partir da terceira é chato demais. Enfim, acho que comecei a ver uma luz no fim do túnel. Cheguei a conclusão que as mulheres se apaixonaram pelo livro porque Anastacia Steele - Ana - dá a volta por cima e toma as rédeas da situação - depois de chutar o balde, falar que não suporta aquilo e dar 'adeus' para Grey. Ou seja, começa a 'mudar' o dominador - CG. O todo poderoso Christian Grey, no fundo, começa a comer na mão dela e fazer tudo que ela quer. No fundo, não é assim que sonhamos? Mudar o namorado, marido??? Ana, consegue até a pagina dois. Já que ele continua sendo  o dominador mas, abre mão - muitas vezes - desse controle pelo seu amor. E nós? Nós também conseguimos até a pagina dois. O namorado ou marido abre mão de tantas coisas - que gosta - para ficar conosco, para dar certo o relacionamento - tanto quanto nós.  Mas aquela camisa horrorosa do time, que deu sorte no Campeonato de xyz, continua lá. Velhos hábitos que prefirimos fechar os olhos em prol da paz no lar. Já que, no fundo, sabemos que são maleáveis. E por que esse sucesso todo de vendas? Senhoras e Senhores, no fundo Anastacia Steele é a nova Cinderella, Rapunzel, Branca de neve de hoje em dia, transa antes do casamento, enfrenta problemas, não abaixa a cabeça para tudo, ou seja é submissa só quando quer e lhe convêm, mas espera um homem mais bem sucedido que ela - no caso de CG o dono do mundo, e quem não quer??? Quer ser mãe e continuar sendo mulher - sexy, transar sim!!!!! Uma nova roupagem do que a mulher é e quer ser. 

Se é um 'besterol'? O que importa é que as pessoas estão lendo... Pensando, ao invés de ficar vendo BBB ( Big Brother Brasil) e absorvendo uma cultura inútil de mulheres que esperam um contrato com a Playboy e, claro, ser atriz sem talento algum - a maioria delas. Quando começamos a ler despertamos dentro de nós sonhos e desejos adormecidos. Conhecemos mundos novos e 'viajamos' para qualquer lugar. Abrimos janelas jamais abertas até então. Conseguimos ser quem queremos... Que muitos 'Cinquentas Tons' cheguem para arrancar pessoas do comodismos e despertá-las para arte de pensar/acordar.  

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


Eu não entendo...


Não entendo algumas 'reações' que chamam de solidárias, caridosas diante de algumas catátrofes, ou melhor desgraças que acontecem no mundo.

Não entendo essas pessoas que de tão 'chocadas' postam fotos ou vídeos - em redes sociais - de pessoas que estão morrendo asfixiadas, no intuito de pedir justiça. Isso lá é fazer justiça? Não entendo o 'jornalismo' - geralmente no período da tarde - que fica invadindo a privacidade dessas famílias devastadas exibindo com orgulho a última frase do falecido, restos, fotos, enfim, azucrinando só para fazer a cobertura  'jornalística'. Isso lá é jornalismo? Cadê a disciplina 'Etica" que deveriam ter estudado na faculdade? Cadê o respeito e educação que deveria vir do 'berço'? Cadê o profissionalismo? Sim, isso é falta dele!!!

Não entendo a imprensa de fofoca MALDOSA que faz a cobertura de um enterro, do parente de algum ídolo, tirando foto do indivíduo no caixão e expondo a fragilidade de todos ao redor 'só' porque o artista é muito amado e os fãs querem saber de tudo. Eu não entendo esses 'fãs' que gostam de ver isso. Talvez a vida tenha virado um grande BBB - Big Brother Brasil - onde as pessoas jogam o cérebro no lixo - de tanto ver porcaria - e começam a absorver tudo sem nenhum critério. Porque pessoas que começam a ter esses tipos de atitudes não tem senso algum. Começam a ver tantas coisas 'sensacionalistas'  - e muitos da imprensa tem culpa nisso - que perdem a sensibilidade em pequenas coisas. Começam a  'gostar' de ver algumas cenas de desgraças alheias e mais, ficam 'viciados' nesse 'novo hobby'. E por que não, dizer que vivemos em uma espécie de O Show de Truman onde, de alguma forma, acabamos sendo manipulados. Todos somos!!! Uns mais outros menos. Falta de cultura é o grande vilão. E isso não tem a ver com ter dinheiro ou não. Pessoas não lêem mais, não se interessam em estudar e saber o que se passa... Sim, somos manipulados. O que a TV fala é lei - não precisa pensar. Tá entregue, de mãos beijadas. 

Todos esperavam o fim do mundo. Alguns aliviados dão graças a D'us por não ter acabado... Mas, não acabou? E essa falta de noção, sensibilidade, responsabilidade - porque nunca acham os responsáveis pelos 'acidentes' -, respeito? E essas pessoas 'caridosas' 'informando' o povo com vídeos de pessoas morrendo? E esse povo que perdem horas do dia vendo reality show para ver se o casal do momento transou ou não? E outro restante do dia, 'fuxicando' no Face do outro para ver se casou, noivou, se está em um relacionamento sério ou finalmente divorciou? Povo hipócrita que 'compartilha' mensagem de paz, amor, ou então de cachorro machucado - claro, para pedir justiça - para mostrar que é 'bom e justo'. Não entendo... Sim, o mundo acabou. Tem que 'ser criado novamente'. E que neste novo mundo haja verdadeiros sentimentos. Onde as pessoas compreendam o significado de caridade, solidariedade, e justiça... Por ora, como 'dizia' Renato Russo: "Que país é esse?" ou melhor, "Que mundo é esse?". Eu não entendo...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Maturidade, que bom quando ela chega...


Encanações que ficamos remoendo em algum momento da vida... 'Kangas' que são usadas para esconder algo... Mentiras que servem para nos ludibriar... Desculpas esfarrapadas que caem como uma luva... Tudo isso para 'usarmos' quando não alcançamos/temos a maturidade. Mas, quando ela chega, são como algemas que quando abertas nos libertam para a vida.

Adoro ver como hoje em dia consigo entender - de uma forma leve - o que me torturava em algum 'lugar do passado'. Desde encanações bobas - como algumas roupas ou assuntos sérios. Como é bom brindar a vida com a leveza que nos é dada com o passar dos anos. Claro, que tem aqueles que acham que maturidade é sinônimo de envelhecimento. Então, a renegam com unhas e dentes. E quando, isso acontece fica muito próximo ao 'perigo'. Como a mulher de sessenta anos que faz de tudo para ter a cara da Barbie, porque não quer ficar como uma uva-passa. Medonho.  Afinal, tudo pode ter outras opções. Modos diferentes de encarar a vida. Passo a passo para mudanças significativas - o que não podemos evitar. 
Cá entre nós, a maturidade pode ser comparada como ganhar a 'chave de casa', o carro aos dezoito anos, ganhar seu dinheiro sem ter que justificar o que fará... Ou seja, tacar o f... e fazer as coisas sem dar satisfações a ninguém, e principalmente, a você. Conseguir entender que simples coisas são muito mais importantes. Como 'entender' que seu corpo só o fará se sentir melhor. Respeitar a si mesmo seja terminar - antes - algo que no fim não dará certo. Respeitar limites. Permitir-se a experimentar o novo. Mudar paradigmas. Saber que com o tempo não dá para chutar o balde todos os finais de semanas. Que um bom livro é melhor que uma novela meia boca. Que o Rei Roberto Carlos é, e sempre será o Rei. E que amigos devem ser escolhido a dedos e talvez ainda sobrarão muitos dedos. Que o descanso é o combustível para a corrida. Que ter um tempo para si mesmo é fundamental. Que relacionamento tem que fazer dar certo/acontecer. Que não conseguimos mudar ninguém a não ser nós mesmo. Ou seja, a mudança começa em nós e expande-se para os outros. Isso é maturidade.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Somente agradecer...

Confesso que ando cansada de tanta gente reclamando. Somos o país do 'jeitinho", 'coitadinhos' e 'mal agradecidos'.

Isso não tem nada a ver com excesso de otimismo - em ver o lado bom da vida, autoajuda, ou então querer ser altamente 'espiritualizado'. Mas, na boa, a vida é boa pra c...aramba. Tá bom, tá bom... Você pode estar me xingando agora e pensando: "Ela fala isso porque não conhece minha vida. Não conhece meu chefe, sogra e blá blá blá". Posso não conhecer nada disso. Porém, se você está conseguindo ler ou ouvir alguém lendo isso significa que acordou hoje. Mais um motivo para agradecer. Afinal você poderia não ter acordado. Bobo? Talvez... Mas temos muito mais para agradecer do que reclamar. Resolvi fazer uma pequena lista...

Para ver como podemos ser felizes. La vai... Levantar e tomar café na padaria ou então comer um belo pãozinho francês de manhã. Ser acordada com filhos que depois de noites sem dormir resolvem, da noite pro dia, te presentear com oito horas seguidas de sono dos anjos. Perceber que nenhuma espinha resolveu dar o ar da graça. Banho quente. Roupas limpas. Subir na balança e ver que um, dois kilos resolveu te 'abandonar'. Marido dizer: "Dorme amor, que hoje eu levo as crianças para a escola". Colocar uma música e cantar loucamente. Fazer esporte. Ler um bom livro. Dormir com um pijamão super confortável e saber que isso pode ser muito sexy. Comer pastel com caldo de cana. Descobrir que adora salada. Mudar o corte do cabelo. Amar o seu cabelo. Se sentir super bem mesmo que o 'mercado' de beleza te 'condene'. Sair toda desconjuntada. Ver um filme seja no cinema ou em casa com o maridão e se dar conta que ninguém precisa ser sexy pois a vida nos faz 'atraentes' por si só. Abraço de filho. Colo de pais. Empregada que chega na hora. Irmão que chegou de viagem. Filhos que chegaram sãos e salvos em casa - principalmente hoje em dia. Novos planos. Descobrir que ainda dá tempo. Permitir-se a viver o novo. Aprender coisas novas. Dar muita risada. Saber que para tudo há um tempo determinado. Largar o 'drama'. Descobrir que ninguém é tão frágil assim. Passar um belo hidratante. Sentir o sol. Mandar a moda para um lugar bem específico. Comer uma caixa de Bis. Sentir-se a última bolacha do pacote, sim. Passar despercebida. Um dia só em sua companhia....

Ai, como é bom agradecer. Quando reclamamos da vida damos espaço para aquilo que não nos pertence entrar.  Quando agradecemos nos damos conta que temos muitas coisas boas. Fico pasma como algumas pessoas ficam horas vendo jornais 'de matança' só para ter assunto ou melhor para se lamentar... Preencha-se com aquilo que é bom. Somos responsáveis por aquilo que nos 'alimenta' - tanto fisicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente. Quando agradecemos alimentamos a nossa alma com novidades de vida e a blindamos do mal. Somente agradeça.